segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

eu

Incendeio a garganta como pretexto para
A apagar com mais um golo de álcool.

Bebo mais um sorvo de álcool como
Desculpa para secar tamanha inundação com
Um cigarro.

E é com este baile que espero lento por uma morte
Lenta que tarda em chegar. Não era suposto ter tido
Tempo para acabar de escrever este poema. Agora
Que está escrito
Vou dilui-lo e incendiá-lo ao mesmo tempo. O resultado
Serei eu.
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pedro s. martins

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