sábado, 27 de dezembro de 2008

magnólia


(imagem paula rego)



Vertido cair na poça

Elevação desprovida ao

Alto hemisfério do sono. Não dizes


Uma única palavra


Enquanto com o maior desprezo

Cais e sobes nasces e morres

A um ângulo certo de 48 graus

Espero pelas pedras que não devem tardar a

Cair.

Sente-se no ar a neblina calafetada de

Algo mor previsão de acontecimento.

Sinto o cinto da aurora a formar fragmentos

A cento e cinquenta (150) paralelepípedos de

Cada vez.

E é nestes momentos que tenho a certeza não estar num filme.

Caso estivesse a ser produzido e realizado

Cairiam

Sapos.

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pedro s. martins

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