sábado, 27 de dezembro de 2008

Miopia criativa

Noite;
Estrada;
Carro;
Condutor;
Bovino;
Acidente;
Morte;

A cegueira de estarem a ler este poema em vez de o escrever
É que por agora estão com pena do bovino que na
Vossa imaginação
Morreu atropelado.

Se tivessem sido vocês a escrever este poema,
Saberiam desde o início
Que quem morre é o condutor.
******

pedro s. martins

10 comentários:

  1. Tal como na vida... ninguém prevê o futuro.

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  2. Amigo Pedro
    Muito obrigado pela sua apresentação. Reparei que temos uma amiga em comum: Paula Raposo.
    Gostei muito da originalidade do seu poema. Passarei mais tarde para ler todo o blogue.
    Desejo-lhe um 2009 qom tudo aquilo que mais ambiciona.
    Um grande abraço.
    António

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  3. Muito bom!
    Gostei da idéia de entrar na mente do leitor e mostrar-lhe outro caminho, senão a morte do bovino...

    Abraços poéticos!

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  4. Olhe, Sensacional e Genial Amigo:
    A sua poesia é linda. Cintila das suas mãos de ouro como por magia.
    "...A cegueira de estarem a ler este poema em vez de o escrever
    É que por agora estão com pena do bovino que na
    Vossa imaginação
    Morreu atropelado.

    Se tivessem sido vocês a escrever este poema,
    Saberiam desde o início
    Que quem morre é o condutor..."

    Tem ritmo poético. Agilidade. Agradabilidade.
    Possui uma fascinante sensibilidade poética extraordinária.
    Sou um admirador da boa poesia e, esta, é fabulosa.
    Tem um futuro promissor, acredite?

    Abraço amigo de estima e respeito.
    Obrigado pela sua credibilidade em mim e no que faço. É somente minha e é inexistente. Somente, adoro ler e escrever. Só!E, apenas...
    Gostei, com sinceridade e autenticidade.
    Cordialmente e com apreço


    pena

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  5. surpreendida pela originalidade

    grata pela partilha

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  6. Muito obrigado a todos por tão rasgados elogios.

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  7. espantada com o convite por e-mail :)
    Para blog recém aberto já existe aqui um rico espólio. Grata pela partilha.
    e
    não tive pena do bovino. o meu primeiro pensamento foi que o ser humano precisa abrir os olhos. Para além do olhar e mais próximo da alma.

    Abraço

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  8. Agradecido por tão calorosa recepção aos meus poemas. Sejam todos bem-vindos.

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