segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

formas de vida


("formas de vida" de isabel padrão)

Com calma chegaremos ao renascer da natureza

humana. A força é uma palavra que comove quem

não a tem e que eleva invisivelmente quem baralha

os sinónimos da firmeza.


“Olha e contempla” – é assim que se distinguem

as várias formas de vida. Os que param tocados

no ombro por uma mão invisível (pode não ser a de

Júlio Resende) e aqueles


que ignoram e atravessam a olhar o horizonte

sem anotarem o enredo do poisio aflitivo

em profundidade.


Esta é a urgência que me reduz ao extermínio

da atenção. A decepção não está nas letras,

está no poema que as sova. Ainda havemos de baralhar

estas formas outra vez,


ainda havemos de bater no vidro e pedir para

entrar quando os pormenores não estiverem

a dormir.

******


pedro s. martins

14 comentários:

  1. Pois. Sempre existirão os que sentem a Vida ao seu redor, e aqueles que passam por ela, mais cegos que os próprios cegos.

    Um otimo Carnaval

    Abraços

    Mario Rodrigues

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  2. pedro:
    faço uma caminhada aqui.
    um abraço.
    romério

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  3. Que a caminhada se transforme em estadia, numa agradável estadia.

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  4. Olá amigo,Pedro
    Estamos passando nos blogues amigos para convidá-los a participarem da Blogagem Coletiva sobre “INCLUSÃO SOCIAL” que acontecerá no próximo dia 09/03/2009.

    Ficaremos muito felizes de poder contar com sua participação!
    Se for participar, por gentileza, deixe um recado no blog Esterança.
    http://esteranca.blogspot.com

    Desde já, agradecemos!

    Mari / Ester

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  5. Olá,
    vim agradecer o convite,e dizer que lindo poema,voltarei
    será um prazer rece-lo em meu blog.Mari Amorim.
    Um abraço na alma
    Mari

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  6. Pedro,

    há algum tempo venho lhe visitando, posso dizer-lhe que sou uma leitora discreta, porém não-ausente. Gosto muito do que escreves e acompanharei mais devidamente o Escara Voltaica.

    Forte abraço,

    H.F.

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  7. Sempre o pormenores acabam sendo os mais importantes, pois são aqueles que não conseguimos ver até que ser tornem grande demais, um casal que não diz eu te amo (e vai aos poucos caminhando para a separação) e outra coisas mais...

    Fique com Deus, menino Pedro.
    Um abraço.

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  8. "ainda havemos de bater no vidro e pedir para
    entrar quando os pormenores não estiverem
    a dormir."

    a alguns, porque outros são espelhos.

    Excelente poema!
    Vicente

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  9. Com calma chegaremos ao renascer da natureza humana, com certeza.
    Um belíssimo poema.
    Beijos carinhosos.
    Cleo

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  10. Bater no vidro nunca adianta.
    Eles nunca ouvem.

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  11. Desculpa pela minha ausência, mais estou trabalhando, Florianopolis está lotada de turistas para o Carnaval.
    Só passei para desejar um bom fim de Carnaval e uma ótima semana.
    Abraços

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  12. É imperativo creditar o valor dos pormenores. Neles, reside a importância das coisas verdadeiramente válidas.

    .

    Um abraço.

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