A Primavera ainda não
se recolheu
e as casas riscadas do verde
ao amarelo
já acolhem
erros de convívio em varandas
onde as curvas da conversa
são para ser
ouvidas pelos transeuntes
que fazem do chão comum
o único catálogo
de Domingo (tarde).
Um espectáculo de estatuto,
frios e altivos, sem sangue
apenas olhares
para o passeio onde quem
não pode
passa.
Passeio sozinho com o resto
da multidão, apenas sei
viver na rua
impulsionadora dos meus
passos
para a solidão
de Domingo (noite).
Tão cedo na vida
e a beleza
já lhes ardeu.
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pedro s. martins
...
Há 7 horas
A solidão de domingo. A solidão dos dias todos...
ResponderEliminarGostei do poema. Beijos.
os domingos são natais de todas as semanas. igualmente solitários.
ResponderEliminarbeijos
e assim é que deve ser, pedro: o poema deve fazer arder a beleza das palavras. um beijo.
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