Novo poema do "palinopsia" publicado no blogue Porosidade Etérea.
Da janela
observo o homem
que passeia
pelo Boulevard du Montparnasse
em roupão.
Sobressaltado
fuma cachimbo como
se tivesse
uma seara
de fogo à frente
dos olhos.
Desaparece entre
o espelhar
da Gare e o algodão
do céu da minha boca.
Sempre fui eu
a única figura
que reconheço
nestas alucinações
líricas.
autores que não conheceram Duarte Siopa
Há 17 horas
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