De onde estou vejo a estrada
Apenas como ponto de ligação entre
Passado e futuro. Tantas vezes ferrei
O presente preso nesta linha ténue que
Me comove à passagem.
Tapo os olhos quando as passagens são casuais,
Cerro a boca quando não sei para o final da volta. Apenas
Deixo que o destino me seja chilreado por andorinhas
Desejadas a qualquer altura.
Sinto-me a perder na ânsia de te tocar, desfalecer é uma
Conjugação corriqueira quando corro para te ver. Deve ser a sina
De quem tem a vida desenhada num mapa e faz do longo passar dos
Dias seu motorista.
Olho pelo espelho e
É a vertigem de quem viaja melhor na paisagem
Do que a observá-la.
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pedro s. martins
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Obrigada pelo convite a visitar-te. Gosto de te ler. Beijos.
ResponderEliminarFico muito agradado que haja alguém que goste de me ler.
ResponderEliminarContinue a passar por cá. Aqui é como no Bolhão, há peças frescas diariamente.