O leitor é mais inteligente que isto. Saberá, certamente, que sou pontual na chegada aos compromissos agendados. Quando não chego, é porque algum fenómeno fora do meu alcance aconteceu.
A descobrir talentos sou o oposto. Normalmente, quando desperto para algo ou alguém com talento, os primeiros lugares já estão ocupados por seres com visão de lince, ou – e isto é verdade, não desconfiem de mim – em alguns casos, com tantos olhos quanto uma alcateia dos animais em questão.
Esta semana cheguei dois anos atrasados à descoberta de um sítio. Podia ser pior. O sítio podia já não existir e, consequentemente, não haver descoberta ou, pior ainda, o sítio em questão não ter qualidade, o que faria da minha descoberta um acontecimento fútil.
A casa real – acasaimaginada – no endereço é uma descoberta que me faz ganhar tempo. A imagem que ilustra o meu último poema chegou-me de lá e por lá ficaram bastantes de igual bom gosto. Melhor. A juntar às imagens, textos capazes de fazer qualquer um sentar-se e baixar o volume à música.
Não pensem que ganho à comissão, ou que a autora, a Carolina, é minha parente. Não é. Se me leram até aqui, desçam as escadas, cuidado com o vaso à esquerda, é na segunda porta. Sim, esta mesmo.
O orvalho cobre
ResponderEliminaras flores da manhã,
gotículas frescas
e o alvorecer
da rosa de porcelana,
quando o júbilo
se inventa
numa única palavra dita
e o aroma nos liberta.
(Paula Raposo)
Tenha uma sexta feira linda com muito amor...
Abraços
levo chá de três anos, já que o whisky esgotou...
ResponderEliminarAbraços d´ASSIMETRIA DO PERFEITO
Muito giro. Gostei muito
ResponderEliminar:s bati o pé no vaso...
ResponderEliminarEu avisei que estava ali um vaso. Ninguém acredita em mim.
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