sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

a casa imaginada / a casa real



O leitor é mais inteligente que isto. Saberá, certamente, que sou pontual na chegada aos compromissos agendados. Quando não chego, é porque algum fenómeno fora do meu alcance aconteceu.


A descobrir talentos sou o oposto. Normalmente, quando desperto para algo ou alguém com talento, os primeiros lugares já estão ocupados por seres com visão de lince, ou – e isto é verdade, não desconfiem de mim – em alguns casos, com tantos olhos quanto uma alcateia dos animais em questão.


Esta semana cheguei dois anos atrasados à descoberta de um sítio. Podia ser pior. O sítio podia já não existir e, consequentemente, não haver descoberta ou, pior ainda, o sítio em questão não ter qualidade, o que faria da minha descoberta um acontecimento fútil.


A casa real – acasaimaginada – no endereço é uma descoberta que me faz ganhar tempo. A imagem que ilustra o meu último poema chegou-me de lá e por lá ficaram bastantes de igual bom gosto. Melhor. A juntar às imagens, textos capazes de fazer qualquer um sentar-se e baixar o volume à música.


Não pensem que ganho à comissão, ou que a autora, a Carolina, é minha parente. Não é. Se me leram até aqui, desçam as escadas, cuidado com o vaso à esquerda, é na segunda porta. Sim, esta mesmo.


5 comentários:

  1. O orvalho cobre
    as flores da manhã,
    gotículas frescas
    e o alvorecer
    da rosa de porcelana,
    quando o júbilo
    se inventa
    numa única palavra dita
    e o aroma nos liberta.
    (Paula Raposo)

    Tenha uma sexta feira linda com muito amor...
    Abraços

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  2. levo chá de três anos, já que o whisky esgotou...



    Abraços d´ASSIMETRIA DO PERFEITO

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  3. Eu avisei que estava ali um vaso. Ninguém acredita em mim.

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