Dançavam todos iguais.
Com o chapéu na cabeça e
os pés a desenharem figuras no chão.
Jurava que vi um cisne
riscado de traços em tacos envernizados.
Apenas lhe faltavam as penas.
(nota atenta do júri)
És a bailarina da minha imagem e
repetes melhoradamente o que eu faço.
Dou um passo – tu és dança;
Rodopio – tu és pirueta;
Caio – tu és salto gracioso.
És silhueta no espelho
de um triste embebido com o álcool da vida.
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pedro s. martins
mediadado pela dança escreve» jurava quevi um cisne/ riscado de traços em tacos envernizados/ apenas lhe faltavam as penas...
ResponderEliminargostei de ler , parabéns poeta...
cordialmente
__________ JRmarto
Acrescento ,_______ a força visual deste e demais poemas...
ResponderEliminarcordialmente_________ JRmarto
a gente dança conforme a dança,
ResponderEliminare dependendo da dança, vira criança...
Gosto de tuas imagens!
ResponderEliminarabraço
Agradeço o convite!
ResponderEliminar"Caio – tu és salto gracioso. (...)...triste embebido com o álcool da vida."
Lindo vou vir cá muitas vezes!!!
***
:)
Gostei de ler...muito bom!
ResponderEliminarum abraço
Este foi um dos primeiros poemas a entrar na “gaveta”.
ResponderEliminargostei de aqui estar, voltarei por certo.~
ResponderEliminargrata pelo convite e pela partilha
Mel
gostei de aqui estar, voltarei por certo.
ResponderEliminargrata pelo convite, pela partilha.
Mel
www.noitedemel.blogs.sapo.pt (poesia)
ou no link que deixo