(ilda david)
Ofereceria
de
bom grado
ao penedo adulto que faz sombra a
minha juventude toda a lama
de inocência colorida onde
a minha
infância
patinou caiu sorriu dançou
e,
finalmente,
levantou o seu peso num
sorriso desregrado
não a tivesse o sol transformado
em crosta carapaça
de tartaruga velha.
chego ao ano 9 (nove) de mãos
vazias.
Doei todos os poemas
a quem pedia letras
para matar a fome
de liberdade
imaginativa.
Estrofe a estrofe,
título por título,
tudo foi deglutido.
Debaixo das minhas
unhas tingidas
pela
métrica da
construção fingida
fiquei apenas com as
cinzas
habitadas pelo
silêncio
das aptidões humanas.
******
pedro s. martins
Mas é assim mesmo. O que não quer dizer que devemos parar.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Pedro,
ResponderEliminarMuito obrigada pelo convite para visitar este blog.
Os seus poemas são excelentes!
Deste poema,saliento esta parte: "Doei todos os poemas
a quem pedia letras
para matar a fome
de liberdade
imaginativa."
Lindo! Lindo!
Beijos
Sentir-me vazia em letras, nunca...
ResponderEliminartudo faz de nós puros amantes
incondicionais do pulsar
que rodopia, quando apressadas
de vontade
se tornam as palavras (des)contidas em sentidos
nunca antes pediram
o silêncio
Para si obrigado
BEM HAJA
Carla
Uma construção lirica na sua existencia.
ResponderEliminarParabens Pedro seus poemas são belissimos.
Abraço.
Gostei deste nove vazio...beijos.
ResponderEliminarSalvé!
ResponderEliminarVim agradecer o seu contacto...
realmente se não se fizesse presente...nunca viria aqui...pois desconhecia-o.
embora não seja uma voraz apreciadora de poesia livre, devo confessar, que esta especialmente me agradou.
Porém, o percurso que projectei, não tem muito a ver com o seu. Concorda? talvez por isso mesmo, sentisse necessidade de enviar um mail substituindo assim, um possível comentário no blog...também...
Entendo perfeitamente, creia.
Deixo os meus parabéns e um até sempre...
Mariz
Belos, muito belos teus poemas!...Parabéns!
ResponderEliminarEnfatizo:
"...e,
finalmente,
levantou o seu peso num
sorriso desregrado
não a tivesse o sol transformado
em crosta carapaça
de tartaruga velha..."
Também andei escrevendo sobre vazios ultimamente..., o vazio nos habita bem mais do que imaginamos. Bom ver que você já está preenchendo o vazio do seu 9.
ResponderEliminarDoei todos os poemas
ResponderEliminara quem pedia letras
...a ler e reler
Um abraço
Luís Galego
http://infinito-pessoal.blogspot.com
Pedro o seu poema é muito belo e sofrido!
ResponderEliminarFiquei a pensar nestes versos...
"mínimo sou
mas quando ao nada empresto
a minha elementar realidade
o nada é só o resto"
Reinaldo Ferreira (poeta moçambicano)
Um grande abraço amigo
Olá Pedro! Muito bom, bom mesmo o seu poema, é isso ai...
ResponderEliminarFico alegre em ver um jovem autor despontando, o caminho é esse mesmo, se gosta de escrever, escreva, escreva...
Me lembra quando eu tinha os meus 16 anos e já tinha alguns textos!
Parabéns! Em frente...
abraços,
O Sibarita
BOM!
ResponderEliminar.
abraço.
isabel,
ResponderEliminarsempre bem-vinda.