(trabalho gentilmente cedido por Tamara - Urban Jungle)
Viver-te é radiografar o crepúsculo
do ócio contínuo. Não
há dia em que não sinta o ocaso a tomar-me,
lentamente,
as rédeas de tudo que me separa do fim,
a suave transição do meu nome próprio
para “Entremorte”.
Concedo-lhe esse estatuto
ao deixá-lo nidificar em mim
o conceito de matar o quotidianoà força de um tremor carente
que não sucumbe ao último fôlego
da inspiração celeste que desencadeias
por mim adentro
como um animal completo.
Sempre pensei que para te descrever a presença
teria que molhar a pena em consciência. Afinal, não.
Bastou-me não obedecer a nenhuma regra imposta
pelas hipérboles que fazem da minha coexistência
um campo minado por ti
para ti.
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pedro s. martins
Lindíssimo isto Pedro.
ResponderEliminarPrincipalmente a última estrofe...
E me caiu muito bem hoje.
Aruanda
Na margem do mundo
ResponderEliminaralém dos meus olhos,
Belo,
Sei que o exílio será sempre
verdejante de esperança,
O rio,
Que não podemos atravessar
corre eternamente.
(Samuel Menashe)
Tenha um lindo final de semana cheio de amor e paz no coração
Abraços: Eduardo Poisl
Quer dera que houvesse mais pessoas para escrever a sua história de forma consciente...
ResponderEliminarFique com Deus, menino Pedro.
Um abraço.
Pedro,
ResponderEliminarQue lindo...
A última estrofe é de uma poesia que grita na alma da gente.
Muito bom.
Parabéns !
Beijo carinhoso,
Solange
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
e eu nem preciso conhecer. já sei que amo.
ResponderEliminarcaiu-me luva. de pelica :)
muito obrigado a todos os que me vão visitando, comentando e gostando.
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