Vou destruir tudo
e mandar erigir
um poema com as letras
que se aproveitarem.
Renovador e transformador
poderia ser Shiva
hoje.
Porém, o que desejava mais ao atirar moedas
à água era ser Shiva em mim. Destruir-me
para reconstruir
uma morte melhor,
sabido que a vida está assim:
flutuante sobre ela própria.
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pedro s. martins
Simplesmente foda.
ResponderEliminargostei. a idéia de um terramoto de palavras quebradas, transformadas, esquartejadas, e das letras, confusas, que restam, baralhadas. e a idéia da possibilidade de juntar os restos e criar sem recriar. qualquer coisa estranha e nova e plena de possibilidades. a estrear.
ResponderEliminarnão sei se shiva. mas quase sagrada, sim.
E, se depois
ResponderEliminarda destruição fatal
Sobrase ainda algo,
não seri de todo mal:
seria tudo reaproveitdo
daquilo que restou,
e os pés correriam atrás
de coisa melhor.
Eu falando da fluidez do poema e você flutuando sobre a vida;Belíssimo... Estou me encantando por aqui,
ResponderEliminarobrigada pela visita, volte sempre;)
bjo
Muitas vezes torna-se necessário destruir para reconstruir, de uma maneira mais sólida, renovada, olhando todas as possibilidades que permitam uma transformação visando sempre o melhor!
ResponderEliminarBoa semana pra vc!
Destruir o passado, para reconstruir e construir um presente melhor ...
ResponderEliminarGosto muito da renovação que encontro agora por aqui. Mais sintética e depurada.
ResponderEliminaroi pedrito,
ResponderEliminarboníssimos teus curtos versos. muito mesmo. eu gostava de ser uma khali e te acompanhar nesse ritual (grego sim, pois!) de entrar emn crisis. re-nascer.
beijo.
destruir para reconstruir é por vezes a única solução.
ResponderEliminarbeijos
Belo poema! Muitas vezes precisamos nos fragmentar para nos edificarmos.
ResponderEliminarGostei muitíssimo do seu blog. Voltarei.
Obrigada pelo carinho da sua visita.
Beijos,
Inês