Regressa
a dançada
ao afecto
do depois.
Bailarina lilás,
ferve-me com hábeis
movimentos de leveza
ascendentes pelo corpo
contrariando a flor
da
mágoa
que te inunda até
aos pés. Para quem (
ainda) não te consegue ver
tão nitidamente como eu:
na rebentação do dom talhado
em setenta e nove, mãe
da ilustração
prestadora de serviço
visual à musa arroxeada, há um incêndio
à tua espera na ferida aferidora
da dificuldade
em escrever
este poema sem tirar
as mãos da cabeça repescada
em chaga agreste.
******
pedro s. martins
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Sem dúvida uma nevoa a povoar a alma!
ResponderEliminarUm poema à presença da Mãe... mesmo ausente.
ResponderEliminarPedrokas
ResponderEliminargostei do poema e em especial desta frase:
Para quem (ainda) não te consegue ver
tão nitidamente como eu:
parabéns
beij
< da mágoa que te inunda até aos pés>... Lindo, comovente, amoroso e...triste pela ausência de quem tudo dá por amor Mãe.Só o corpo está ausente querido...
ResponderEliminarUm carinho poético Pedro.
belo e sentido. as mães estão sempre perto.
ResponderEliminarbeijos
pode estar parada a chama...mas parece me que arde.
ResponderEliminarbjo e bom domingo