(Foto de Paulo Nozolino)
Não gosto deste tremor
nas mãos de mãe que avisto
daqui
e se alastra à situação.
Sentidos secos
de corpo a dar ordens
a quem não
quer pertencer ali.
Porto perto de todos,
em que há luz
para a droga
ser apanhada nos bolsos
mendigos de um casal
em contra-fé.
Almas abandonadas em bolsos vazados,
nasce
a noite para a tarde
daqueles. A vaga de perda
para o dono da situação
dizer-se enganado
e mentido.
Não gosta daquela sensação.
Vejo-os daqui. O polícia forra o granito
com motivos
doseados individualmente, o homem
faz companhia à ombreira da porta
e a mulher beija
o cigarro freneticamente
como quem
beija um filho que regressa de um antigo
nascimento ou parte para uma nova morte.
Faltam as imagens,
mas a escrita ganhará
a morte um dia
daqueles.
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pedro s. martins
Desculpe minha ignorancia ,mais li duas vezes e fiquei assim como "morta"
ResponderEliminar"Não gosto deste tremor
ResponderEliminarnas mãos de mãe que avisto
daqui
e se alastra à situação."
Um começo que logo nos prende e nos enrola nas palavras.
Um abraço.
"
ResponderEliminarfaltam as imagens
"
na certeza das palavras por decifrar.
um abraço