Dói-me a cabeça
de tanto engendrar
saídas airosas
deste pranto que trago
debaixo da língua.
São vagas de dor entremeadas
com o desfolhar
desta ilha fantasma a que outros
chamam coração.
Nascemos à distância de uma morte
e sei que não vou parar
de riscar os pés a perseguir
em desobediência à memória.
No final,
duas estátuas de carne a quem
faltou método para serem
doentes.
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pedro s. martins
...
Há 5 horas
muito nostálgico, mas sempre com a qualidade que se conhece.
ResponderEliminarbeij
"Nascemos à distância de uma morte"
ResponderEliminarGostei muito.
Um abraço.
obrigado. é bom saber dos que nos gostam.
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