Rebenta em mim a solidão
da manhã da noite. Momento
em que descem os erros
do dia, mas ainda é cedo
para saber até onde irá a ampola
da escuridão com todos
os seus demónios.
Combato os meus pretéritos
dependurados em mim
com uma mistela à base
de halogéneo.
Dentro do quarto, o cigarro
que não se deixa fotografar. Dentro
de mim, farmácias de amores
provocadores
de saudades prestigiantes.
Rebenta em mim muito
mais do que a solidão. Com o passar
da vida, rebento eu e não estou só, há
a solidão que é cadela de companhia.
******
pedro s. martins
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´"Com o passar
ResponderEliminarda vida, rebento eu e não estou só, há
a solidão que é cadela de companhia."
Ou o Sting e a Rita que são os meus dois canitos adorados ;))
Oi, Pedro.
ResponderEliminarGosto de seus poemas.
O difícil e "ler-me" tão escancaradamente neles.
Beijos mil!!!
parabéns, Pedro. Está muito bom. Havemos de continuar a nossa conversa.
ResponderEliminargostei do poema.
ResponderEliminartem diferencial
num fik na mesmice de outros por aí.
perfeito..
parabens
sucesso..
e espero voltar mais vezes aki.
www.bocadekabide.blogspot.com
A solidão que nos rebenta no corpo... Gostei muito do poema.
ResponderEliminarUm abraço.
muito obrigado a todos.
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