Perguntaste-me há quanto tempo
as folhas se levantam sem cair.
Falavas se calhar da eternidade sem querer,
da mesma forma inocente com que adormecias
ou pousavas o copo de vinho sobre a mesa.
A única forma encontrada
era a breve inocência das coisas
repousada na tua própria dúvida.
E eu tinha a certeza que não eras daqui,
como eu sou,
como ninguém é.
Verificados todos os silêncios.
António Quadros Ferro, "Um Pouco de Morte", Edição do Autor, 2009.
Sobre Memória da Memória, de Maria Stepánova
Há 8 horas
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