Lua cheia - vaso de porcelana branca.
Flores de maio sangram no bosque
- voz da tempestade na primavera.
A fronte pálida, o rosto com as mãos.
Gota de sangue - matéria delicada e viva.
Chamou-me, veio ao meu encontro.
Ao abandonar-me
a chuva cai sobre a fadiga, um caudal sem nome -
João Miguel Fernandes Jorge, "Telhados de Vidro N.º I", Averno, 2003.
Sobre Memória da Memória, de Maria Stepánova
Há 8 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário