No eco das minhas mortes
ainda há medo.
Conheces o medo?
Conheço o medo quando digo o meu nome.
É o medo,
o medo de chapéu negro
escondendo ratazanas no meu sangue,
o medo dos lábios mortos
bebendo os meus desejos.
Sim. No eco das minhas mortes
ainda há medo.
Alejandra Pizarnik, "30 Poemas", Língua Morta, 2011.
«Kallocaína», Karin Boye
Há 5 horas
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