No eco das minhas mortes
ainda há medo.
Conheces o medo?
Conheço o medo quando digo o meu nome.
É o medo,
o medo de chapéu negro
escondendo ratazanas no meu sangue,
o medo dos lábios mortos
bebendo os meus desejos.
Sim. No eco das minhas mortes
ainda há medo.
Alejandra Pizarnik, "30 Poemas", Língua Morta, 2011.
Sobre Memória da Memória, de Maria Stepánova
Há 8 horas
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