De súbito
como do alto do estio
nós estamos no aqui.
Cada coisa que vemos é feliz
e nós somos o seu silêncio
ou o seu nome.
O clamor tornou-se voz
e o silêncio claro
equivalente a um fundo azul liso.
Luz lúcida
excepcional
sobre as errantes raízes
lenta portadora de uma água visível.
António Ramos Rosa, "horizonte a ocidente", Cosmorama, 2007.
Sobre Memória da Memória, de Maria Stepánova
Há 8 horas
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