(mark ryden)
E a chuva que não dilui o sangue que tenho debaixo da pele. Comovo-me
Com o dia de sol que não me transforma em punhado de terra encarnado.
Talvez,
Vivêssemos melhor assim. Seria eu terra, tu planta a despontar de mim
Em mim
Por mim
Enquanto vivesses,
Precisarias de mim – eterno sustento de vida filtro
Precisaria de ti – eterno broto da minha existência
Imagino-te as raízes trespassarem-me a matéria sustento inequívoco.
Assim somos meros desconhecidos a quem a vida nunca
Apresentou devidamente.
Como nascemos meros papéis do caderno da criação
Dependemos de um qualquer acaso que vocês
- Inflamatórios incessantes da dor –
Nos queimem e nos soprem. Seremos
Cinza dançante em fundo de céu criança
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pedro s. martins
Lindo poema, parabéns pela sensibilidade poética.
ResponderEliminarAbraço
Feliz 2009
Parabéns, Gostei e de certeza que vou voltar. Abraço
ResponderEliminarSem dúvida que seremos cinza dançante...belísimo poema!! Beijos.
ResponderEliminarAndo a comer letras...desculpa : belíssimo.
ResponderEliminarNão esperava ler tanta adjectivação boa acerca do que escrevo. O meu sincero agradecimento a todos.
ResponderEliminarFiz a prometida visita.
ResponderEliminarDos que li, até este do dia 30, foi exactamente este que mais me diz.
Voltarei para leituras mais calmas.
Ab,
estive a ler todos os teus poemas.
ResponderEliminarsão todos de uma sensibilidade muito forte.
parabéns!