domingo, 21 de dezembro de 2008

setenta e sete

Quando a matilha que vive nos teus olhos
Virar um conjunto de feras movidas apenas
Pelo branco da raiva que pinta o nada,
Dedicar-te-ei a
Minha pele como tenda.
Aí,
Verás que há quem sinta na pele a
Infinidade de portos que existem.

Aportarás,
A busca da fome contra na
Crença da visão perpétua.
Quando o mundo
For refinado a um fotograma,
Verás no congelamento da imagem
A ironia do movimento da viagem.
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pedro s. martins

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