É preciso abrir uma cicatriz de
Audácia no mundo,
Amor.
Limpar-lhe os
Crisântemos secos ao
Abandono, criança.
É preciso abrir a persiana da consciência, amor.
Urge encharcar a cruel palavra
Adjectivo de sentimento com
Soro fisiológico,
Criança.
Morrem-me epifanias a esta hora
E
Salpicam-me coices de barro na
Esperança que retornes
Cá
Sem a saliva provada
Pela destruição,
Criança.
Vejo que tens as mãos sujas de
Teres tentado mudar
O mundo sozinha, criança.
Conseguiste?
Nem precisava de olhar para ti,
Bastava cheirar-te o
Aroma de anunciação que
Trazes no regaço. Mas,
Leio cada letra da
Palavra
Sim
Na parelha de esferas negras que
Miram a primeira pessoa
Ao escorrer cansaço.
Agora já podes morrer para dentro,
Engolir o nevoeiro de orgulho que trazes na
Garganta e
Renascer amanhã
Esquecida dos que acordados dormiam.
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pedro s. martins
o primeiro poema do ano (que li), e lindo.
ResponderEliminaruau!
ResponderEliminarUm poema cheio de sentido. Gostei. Beijos.
ResponderEliminarRealmente os poemas são do melhor. Embora não seja grande entusiasta de poesia, reconheço a grande qualidade. Voltarei mais vezes.
ResponderEliminarÉ lindo o seu poema Pedro. Gostei muito de o ler. Tem muito ritmo e que mensagem!. Um abraço
ResponderEliminarPedro, obrigada por me dar a conhecer a qualidade da sua escrita. Claro que fico "cliente"... :)
ResponderEliminarBeijos
e eu também fico cliente.
ResponderEliminara tua poesia é fantástica!!!!
um grande abraço
jorge
pedro, que poesia forte e incantatoire!
ResponderEliminarum apelo sangrante ao amor, ao mundo!
Como primeiro poema do ano acho
gritante de coragem , um grito!
abraço de Paris,
LM
Muito bom,muito bom mesmo.Parabens.
ResponderEliminarMuito bonito.
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