Areia movediça das horas. Silente e contínuo escoar-se
mesmo do edifício felizmente sagrado.
A vida sopra sempre. Já sem ligação ressaltam
as colunas ociosas, sem carga.
Mas o decair: é ele mais triste que o regresso
da fonte ao espelho que ela de brilho empoa?
Mantenhamo-nos entre os dentes do mutável,
que de todo nos tome na fronte contemplativa.
[Muzot, fins de Fevereiro de 1924]
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Rainer Maria Rilke
não leste? então é novo
Há 4 horas
Hola... tengo que traducir, pero poco a poco entiendo...
ResponderEliminarbesos
etterna tanay
Olá, Pedro.
ResponderEliminarVim atender ao convite que me enviastes.
Muito lindo o que li por aqui.
Comemoro teres 'retirado de tuas gavetas', poemas tão belos.
Abraços.
Voltarei mais vezes.
Carinho.
Realmente gosto de tua escrita ...
ResponderEliminarexistencialista e intimista ...
bj
obrigado, mas este poema não é meu.
ResponderEliminarEste é do Rainer Maria Rilke.