sábado, 3 de janeiro de 2009

paradise colours

(gisela ramos rosa - paradise colours)

Rutila na cã tela virgem

Solípede

A obra de mãos transparentes.

E da alcofa de estrias de génio, nem

Víboras

Frementes vão com seu

Acerbo

Parar esta aspergia contínua camuflada

De sinfonia

Colora.


A parede deglute a obra;

O público fita a obra;

A obra é concebida de útero casto;

Enraizamentos de sentir que são soma de

Costumeiros de fora para dentro,

Ou,

A constituição celeste de receptores alinhados.


Desviem-se do adquirido padrão e

Quando a réstia caiada vos começar a

Arear os sentidos, começarão a ver a dança da

Paleta de cores a emergir em contra-mão.


A incerteza da pintura ganha estória.


E quando o pincel seca começa a decantação

Narrativa das emoções.


Empenhado na decifração, o estuário estático

Aprume narradores à

Palma da imaginação de

Quem vê após

Temporária cegueira estática.


Quando

As ilusões se destrançam deixam

Que a pintura vos percorra o âmago primitivo,

Enquanto,

Saltitam pela dissimulação do conto

Numa clarividência uníssona.

******


pedro s. martins


4 comentários:

  1. Talvez. Ainda não sei se é assim...beijos.

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  2. Um elogio Pedro, a minha tela poder colorir o seu poema! Obrigada! Um abraço amigo, Gisela

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  3. Ah! Adorei o seu poema...gostei muito dos primeiros três versos da última estrofe!

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  4. O elogio é meu. Fico contente que tenha gostado do poema.

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