(poema publicado no porosidade etérea incluído no passatempo sobre a temática vinho. Tem lá muito e bons poemas, dois dos quais (Álvaro Santos e Eusébio Tomé) vocalizados por Luís Gaspar.)
O corpo bate com a porta
Deixando-te sozinha a despertar de
Uma noite que ainda não devia ter acontecido. Viste
Fatos de cabras dançantes, montanhas sentadas numa cordilheira
Tudo,
Encaixilhado com arte e pendurado na parede lateral da
Tua pobre existência ébria
Agasalhas fígado e rins com roupas tecidas
Por um Baco ensinado por ti. Trocas a sobriedade
Por borrões de esquecimento onde te dói mais. Vives,
Vais vivendo, (viverás?) em banho-maria
Roubas identidades a quem julgas melhor que a tua
Versão original.
Eu,
Do lado sóbrio da vida,
Ainda te consigo ouvir sussurrar palavras cambaleantes com o copo a fazer de barragem entre os lábios:
«O meu problema é o vinho»
Enquanto pensavas:
»O vinho é a solução para o meu problema»
Enquanto eu sentia:
«O teu problema era uma divisão dos dias por zero»
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pedro s. martins
O vinho é amigo de horas incontáveis.
ResponderEliminarCadinho RoCo
já lá estive a ver, também enviei o meu.
ResponderEliminarPode ser interessante continuar a passar por aqui...
ResponderEliminarObrigada pelo convite!
Gostei do teu poema. Beijos.
ResponderEliminarO vinho...
ResponderEliminarsabor de pecado sutil e inebriante entre a taça e a boca. Gosto, com moderação...
Um beijo pra ti e obrigada pelo convite a te ler