rui nunes
treme,
e há o calor da tremura: o conforto da febre,
as mãos aconchegam-se debaixo dos braços, nessa casa
minal
a rua é íngreme, entre paredes e olhos, e o rio para que dá é
outra rua clara,
do cimento do muro, erguem-se os galhos das videiras
netráveis. De gestos. De tinta. De ira.
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rui nunes - Rostos, Relógio d'Água
Neste momento também me ocorre a tremura por sofrimento...
ResponderEliminarBeijos prometidos
Rui, obrigado por sua visita.
ResponderEliminarJá coloquei o seu blog dentre os que estou acompanhando. Parabéns pelo seu trabalho.
Um abraço,
Pedro.
o estado febril poedrá ser reconfortante sem dúvida. ou não. dependendo da casa onde se mora. levar_nos_á até ás águas mornas do rio ou conduzir_nos_á até ao topo da terra.
ResponderEliminarantes assim do que sete palmos e meio debaixo da erva.
Pedro,
ResponderEliminarentão chama-me Rui?
Também sou Pedro.
Trememos de encontro ao vento
ResponderEliminarE trememos de encontro a brisa.
Lá longe, grita um lamento:
"No hay alegrias ni hay sonrisas!"