(trabalho gentilmente cedido por Alexandra de Pinho)
Separa-me a abelha conspurcada
de vida
os dois lábios que queria
cerrados na altura
imediata.
Não me escapam as horas
de fala, enquanto queria
o silêncio a escorrer pela
parede como papel de mel
a embrulhar palavras
de fel.
Ardor, ar
de dor devorando a minha
volta. Para nada serve a minha
fala ferrugenta, quando outros
discursam degraus e são tão
escutados.
Sei-te o rasto do corpo
riscado na retina. Nunca
precisamos de uma vogal
para despedirmos os coágulos de saudade,
para nos despedirmos de. Deixemos
os tontos
acenarem as separações com palavras.
Ferrei a abelha. Separamo-nos.
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pedro s. martins
100 palavras
ResponderEliminare,
No Dia Mundial da Poesia, deposito aqui um ramo de sílabas que mais tarde virei colher na vogalização de tantas as palavras de en.cantar.
e saio _______________________________ rendido.
Um abraço[.]
... a dor da separação em belas e doridas palavras
ResponderEliminarbom fds
absolutamente sem ferrugem. estas palavras.
ResponderEliminarbom dia Poeta.
A separação pode ser inventada união.
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