(imagem gentilmente cedida pelo Paulo Barros - onírica)
Vivo nas costas das palavras plasma e filho
alimentando-me de janelas com vista
privilegiada
para a época delirante
e outonal da sobrevivência.
Morro e ressuscito ao ritmo
com que a urdidura do inebriado
passado
se vai fundindo com as cortinas
transmudadas em clarões
de experiência acumulada.
O meu gosto por este passo é
tanto, que frontalmente à foto devorada pelo
mogno lateral do meu corpo
mandei pregar um calendário
fechado ao tacto.
Resplandecente rama que ludibria
o teu rosto a correr
inversamente.
Quando
a última folha do calendário cair
sobre as minhas raízes
de porcelana, estarás emoldurada
a mascar placenta dentro
do útero inaugural.
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pedro s. martins
Gosto muito de teus textos! Desculpe a ausência de comentários ultimamente!
ResponderEliminarBeijos enormes!
Rose R.
http://amorfilosofoamor.blogspot.com/
e saio. curada!!!
ResponderEliminarbelo muito belo Pedro!
___________________Mesmo!
um útero inaugural de onde a vida sai em pleno...até à última folha
ResponderEliminarHum, um poema para o teu filho, para a chegada do mesmo ao mundo?
ResponderEliminarMas não se preocupe com o futuro, apenas de ser companheiro a ele, o resto acaba fluindo com o tempo...
Fique com Deus, menino Pedro.
Um abraço.
Daniel,
ResponderEliminarnão tenho filhos e não prevejo a chegada de um brevemente.
abraço,
pedro
Olá Pedro!
ResponderEliminarUma otima semana!
Coloquei um link do seu Blog no meu.
Seus poemas são otimos
Bjo
sandra