Uma cabeça grande dentro de uma
cabeça pequena,
a bombear, um todo,
um fundo, cefaleias perpetradas
e desaparecidas quando as suas leis
assim o ditam.
Podia acertar calendários pelas dores
que se escutam em silêncio. Demoram
o tempo suficiente para alinhavar
um novo poema. Ecoam
o suficiente para conseguir ouvir a voz.
De quem?
Olho o caderno e vejo palavras desregradas
rindo
na cara dos meus dedos. Tudo o que sempre
fiz,
foi seguir o trilho deixado, tal como a outra
senhora seguiu
as migalhas.
E tudo isto é apenas uma forma
de dizer que sim
ao pensamento aceso
sem perder o rasto
ao regresso.
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pedro s. martins
Feliz dia da Liberdade!
ResponderEliminareu também digo que sim aos teus poemas alinhavados (porque li um no reader que não está aqui...) beijinho grande, pedro.
ResponderEliminaresse poema é-me muito querido. Tão querido que regressou à gaveta.
ResponderEliminarbeijinho
Mas este que aí está a chegar ainda é mais :)
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