Trago uma ferida aberta na cabeça, outra mais abaixo onde
não se vê. Desta última não falarei. Caminho pelas ruas e trago
uma ferida aberta na cabeça. A ferida é maior do que o tamanho
que tem. A ferida é o sítio onde todo o meu corpo germina.
Flor de mácula, flor de infâmia. Caminho pelas ruas e trago
essa flor aberta na cabeça.
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Jorge Roque . Guilherme Faria - Broto Sofro (edições Averno)
Sinto-me um privilegiado por encarar uma poesia tão transparente e elevada - grande capacidade de anunciar poemas - vejo!
ResponderEliminarAbraços, amigo - vai aparecendo!
Heduardo
Todos os poemas que aqui vão sendo escritos e que não são da minha autoria, são da autoria de poetas que têm as suas obras na minha biblioteca.
ResponderEliminarPortanto, os “anúncios” de poemas são muito pessoais.
Abraço
enorme sorriso Pedro....(pois existem....mas devem estar caríssimos....de outro modo como explicar tanta falta de chá?.....amei).
ResponderEliminare gosto de o Ver tão acompanhado!!!!!
beijooooooooooooooooo.
Querida Isabel,
ResponderEliminarNão sabe o prazer que me dá em vê-la neste cantinho. Apareça mais vezes.
Quem me dera ter por aqui daquele chá que serviu no seu último texto. Genial.
Beijinho,
Belo poema sofrido!Tão dolorosamente sentido!!!!!
ResponderEliminarpedrasnuas
Broto Sofro é um excelente livro. Facilmente recomendado a quem gosta de boas leituras.
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